O problema da mastite em bovinos leiteiros pode tomar diferentes dimensões, e o tratamento pode variar entre o uso de antibióticos até abordagens sem antibióticos. O primeiro método é o curativo, que é comumente mais praticado, contudo, há um bom número de fazendeiros que adota a abordagem da cura sem o uso de antibióticos.
A mastite continua sendo um dos maiores fatores de aumento de custos que os produtores de leite têm diariamente. Isso não é apenas frustrante, mas tem feito muitos fazendeiros desistirem da pecuária leiteira.
Muitos cientistas têm se esforçado diariamente para desenvolver tratamentos eficazes para a mastite, a fim de manter os rebanhos saudáveis. Neste artigo, vamos apresentar algumas das técnicas comprovadas para tratamento de mastite da vaca, que melhoram a chance de cura. Boa leitura!
O uso de antibióticos como tratamento para mastite tem sido objeto de debate há muito tempo. Ao longo dos anos, a pressão tem aumentado sobre a indústria leiteira para reduzir o uso de antimicrobianos. Este é um passo na direção certa, mas a verdade é que os antibióticos continuam sendo o tratamento mais confiável para mastite clínica até este momento.
A mastite se manifesta de formas diferentes nas vacas, e desta forma, recomenda-se o diagnóstico bacteriológico para cada vaca. Isso ajuda na decisão de tratamento correta. Além disso, existem diretrizes de tratamento que orientam os procedimentos veterinários, garantindo assim que siga-se o procedimento certo. Aqui estão algumas das medidas consideradas confiáveis.
Esta é a primeira linha de tratamento para vacas com mastite em um único quarto. A infusão intramamária de um antibiótico na glândula mamária é o método mais eficaz a se utilizar para tratar a infecção bacteriana.
Deve-se utilizar isso quando mais de um quarto do úbere é afetado, isto é, especialmente quando as mudanças são notáveis ou quando o úbere está obviamente doente. Não se recomenda o uso para casos clínicos leves ou moderados.
Treine os fazendeiros e trabalhadores para detectar a mastite em vacas leiteiras. Isso é feito através da coleta de amostras de leite e análises específicas, como a CCS e a cultura bacteriológica (presença de bactérias gram negativas, gram positivas ou sem crescimento). Isso ajuda a resolver a primeira diretriz para indicação dos antibióticos ou terapia corretos.
O tratamento deve ocorrer após a revisão do histórico do animal, o que ajuda na determinação das chances de sucesso terapêutico. A partir da terceira lactação, as vacas têm maior chance de ter histórico de mastite clínica.
O tratamento desses animais deve ser baseado em resultados das culturas bacterianas. Em alguns casos, o abate, a secagem, o isolamento bem como a terapia estendida podem servir de tratamento para mastite.
A terapia de duração prolongada como tratamento para mastite deve ser revertida em casos que melhorem o desempenho. Este tratamento é eficaz nas primeiras infecções, além disso, pode não tratar casos repetidos de mastite clínica.
Só se deve utilizar o tratamento de antibióticos para mastite em animais com patógenos propensos a resistir a outras técnicas de tratamento.
O tratamento de antibióticos para mastite leve de E. coli só é aconselhado se as cepas crônicas forem encontradas. Caso contrário, a terapia sem antibióticos deve ter preferência. Portanto, monitore os resultados do tratamento. Isso inclui a taxa de recorrência e redução (PEC).
Existem diferentes medidas curativas utilizadas pelo veterinário para tratar a mastite. No entanto, focaremos nas medidas utilizadas para tratar a mastite clínica e crônica. Esses métodos curativos são alternativas aos antibióticos.
Esse tratamento é exigido por razões éticas e de bem-estar animal. Este tratamento é o bem-estar da vaca doente. Ele age como um sistema de apoio para as defesas do corpo, reduzindo ou eliminando as bactérias patogênicas. Preza principalmente pelo bom estado de todas as defesas do corpo e o sistema imunológico.
O tratamento da mastite deve se basear no diagnóstico bacteriológico e seguir diretrizes nacionais e internacionais. Além disso, o tratamento também deve se iniciar com base em dados de monitoramento de células somáticas (CCS) do rebanho e experiência pessoal do produtor de leite
É necessário que uma cultura seja tomada e processada no laboratório da fazenda ou enviada para uma instalação fora da fazenda. A amostragem deve ser feita regularmente com um grande interesse em estabelecer o risco e a extensão da infecção por mastite. A cultura microbiológica é recomendada antes de tratar qualquer vaca.
Use um sistema de cultura na fazenda ou envie-o ao seu veterinário. Se você não tem acesso à cultura microbiológica para tratar todos os animais afetados pela mastite, você não terá o sucesso esperado na aplicação do tratamento e deverá encontrar a terapia de maior sucesso, antes de tentar tratá-la novamente.
O tratamento da mastite exige tirar o máximo de leite das vacas com o maior número de ordenhas possível. Ou seja, você precisa aumentar as sessões de ordenha.
Se você tem bezerros, você pode deixá-los mamar ainda mais. Não se pode vender o leite nesta fase, portanto, não há perda em deixar o bezerro mamar. O leite é seguro para os bezerros abaixo de 750 mil células somáticas por ml.
Aumentar o sistema imunológico da vaca pode não necessariamente curar mastite. No entanto, é essencial ajudar o animal a combater o patógeno e prevenir outros ataques. Um animal cujo corpo tem vitaminas, minerais e probióticos suficientes, tem maior chance de combater a mastite em um tempo menor.
A homeopatia é um sistema de medicina alternativa que data de 1796, e foi desenvolvido por Samuel Hahnemann. A base do sistema é o princípio "semelhante cura semelhante", que propõe que cada remédio provoca sintomas similares aos da doença para a qual é ordinariamente receitado. Esse mesmo conceito pode ser aplicado em animais.
O tratamento homeopático de prevenção não se concentra em um único animal, mas em todo o rebanho. Normalmente, fragmentos de células patogênicas são administrados para aumentar a imunidade.
O veterinário realiza pesquisas sobre as bactérias que causam mastite nas vacas leiteiras e estabeleceu a dose certa para o rebanho específico.
A dose é então administrada ao rebanho de acordo com recomendações científicas. Recomenda-se tratamento homeopático específico para sintomas como edema, leite irregular, entre outros.
Isso é mais bem praticado por fazendeiros que ordenham seus animais à mão. Ao usar máquinas de ordenha, você precisará de tecnologia mais avançada para determinar quando a massagem precisa começar.
O segredo por trás do combate à mastite no gado é garantir que você erradique a dureza nos tetos. Compressa quente que envolve colocar calor nas áreas afetadas incentiva o leite a fluir, facilitando a ordenha e diminuindo a inflamação.
A acupuntura envolve a inserção de agulhas muito finas através da pele em pontos estratégicos. Utiliza-se no tratamento de mastite para reduzir a dor. Foi considerado muito eficaz, mas leva muito tempo tornando-o menos popular. Há também poucos especialistas nesta terapia e conseguir um pode ser desafiador.
Este é um tratamento rápido que envolve deixar o bezerro mamar em uma vaca infectada vigorosamente. O bezerro é orientado a se concentrar nos quartos infectados. Embora este método seja eficaz, os bezerros podem agir como um vetor da bactéria da mastite no rebanho ou até mesmo infectando os outros animais saudáveis.
Utiliza-se injeções intramusculares para administrar os anticorpos. Libera-se a bactéria da mastite em menos de 12 horas. Isso evita a perda de leite em vacas leiteiras afetadas.
A mastite pode se manifestar de diversas formas nas vacas, e estas podem reagir de forma diferente ao mesmo tipo de tratamento. Assim, não é possível apontar um tratamento ideal quando se trata de mastite.
Até o momento, os antibióticos continuam a ser a base de numerosos regimes de tratamento. É possível utilizá-los de diferentes maneiras para garantir que o fazendeiro não incorra em perdas.
Por outro lado, o uso de produtos de terapia estendida e o tratamento durante toda a duração ajudarão a garantir uma cura bacteriológica completa, aumentarão o desempenho animal ao longo da vida, aumentarão a eficiência dos antibióticos em uso e diminuirão a chance de recaída.
Com protocolos de mastite de terapia estendida, há descarte adicional de leite; no entanto, as compensações positivas incluem uma taxa de cura aumentada, menor chance de contaminação, menor CCS e maior produção.
Esperamos que as diferentes técnicas de tratamento da mastite aqui apontadas lancem alguma luz na busca por uma solução duradoura. Lembre-se de consultar seu veterinário para obter orientação sobre se deve usar antibióticos de tratamento de mastite ou tratar mastite sem antibióticos.
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