A mastite é a principal doença que afeta a qualidade e produção do leite bovino. E por essa razão é preciso estar atento a ela, principalmente porque podem existir sintomas claros da doença, como também uma manifestação mais silenciosa dela.
Existe mais de um causador da doença, assim como mais de uma maneira de identificá-la. Saber identificar os causadores e também como descobrir se suas vacas leiteiras estão sofrendo com a mastite é fundamental para garantir uma produção de qualidade por meio do rápido tratamento de mastite bovina.
Esses fatores ajudarão no combate à mastite bovina e, com o diagnóstico correto, é possível escolher o antibiótico mais adequado para a melhora do rebanho. Algo que, consequentemente, melhora a qualidade do produto final. A escolha do antibiótico deve ser feita de maneira acurada e assertiva, pensando nas consequências do mesmo para o leite a partir de seus resíduos.
Para ajudar na escolha do antibiótico mais assertivo para o seu gado, esse artigo mostrará alguns aspectos da mastite, das células somáticas e dos fatores que afetam a escolha do remédio. Por isso, se você quer o melhor para o seu gado e deseja saber como escolher o antibiótico correto para o tratamento da doença que mais afeta a produção leiteira, não perca essa leitura!
No âmbito da produção de leite, em termos quantitativos, a mastite, ou mamite, afeta os alvéolos onde o leite é feito. Isso ocorre a partir da fixação de algum agente patógeno que diminui a captação dos nutrientes do sangue. Esse fator atrapalha a conversão desses nutrientes em leite, o que por consequência diminui a quantidade de leite produzida.
No aspecto qualitativo do líquido, o principal aspecto que a mastite afeta é o teor da proteína. Isso ocorre pois as células somáticas – que são glóbulos brancos – fagocitam as bactérias por meio de enzimas, em sua maioria proteases, que também acabam por degradar as proteínas do leite. As proteases em contato com as bactérias incidem diretamente sobre o amargor do leite e irão alterar a composição de iogurtes e queijos, o período de validade, composição do leite, entre outros aspectos.
Esses fatores não afetam somente a qualidade do leite, mas também de seus derivados. O amargor dos queijos é um traço diretamente afetado pelo teor de proteases no leite e isso pode acarretar prejuízos não apenas à indústria leiteira, mas também à queijeira.
A mastite é uma inflamação que acomete as glândulas mamárias das vacas. Essa é uma das principais doenças do gado leiteiro e existe mais de uma maneira dessa doença acometer os animais.
O contágio bacteriano representa cerca de 90% dos casos de mastite, podendo ocorrer entre as camas e espaços compartilhados pelos animais, pelo contato com as fezes, insetos voadores que transmitem as bactérias e, ainda, pela utilização dos mesmos equipamentos, sem esterilização, entre as vacas na ordenha. Também é possível que após uma lesão no úbere, seja ela térmica, física, química ou mecânica, a vaca desencadeie uma mastite. Por último, mas não menos importante, o estresse no gado também pode causar mastite.
Ao descobrir as causas dessa doença que acomete o rebanho leiteiro, entende-se a importância de higienizar os equipamentos e ambientes onde ficam os animais. Mais do que isso, faz-se imprescindível o acompanhamento das vacas durante as ordenhas e a condução de uma rotina que não seja estressante.
Essas medidas, atreladas a uma mão de obra qualificada para cuidar do seu rebanho, diminuem a probabilidade da mastite acometer o seu gado. Desse modo, em vez de lidar com o tratamento e combate à doença, o seu investimento será baseado em atitudes preventivas, menos custosas tanto no quesito de sanidade dos seus animais, quanto no âmbito financeiro.
O diagnóstico adequado da mastite bovina é um dos principais fatores para ofertar um tratamento mais assertivo com antibióticos. Além de ter diversas causas, também existe mais de um tipo de mastite, diversos sintomas e, inclusive, a falta deles. Identificar o agente causador da mastite é o primeiro passo para escolher corretamente o remédio para o seu gado. Confira abaixo as duas possibilidades de mastite bovina:
Essa mastite apresenta sintomas, o que torna mais fácil identificá-la. Além de as mamas apresentarem vermelhidão e/ou sensibilidade ao toque, também é possível verificar sintomas como mudanças no aspecto do leite, tais como mucosidade, pus e até a presença de sangue. Além disso, diminuição na produção de leite, mudanças de comportamento do animal, perda de apetite e febre são alguns indicadores da doença. O leite coletado e identificado com mastite clínica deve ser descartado.
Essa mastite não apresenta sintomas. Não há mudança na composição do leite e, tampouco, sintomas físicos no animal. Por isso, para identificar a mastite subclínica, existem duas maneiras. Uma delas é ter um olhar acurado sobre a quantidade de leite ofertado pelo animal, pois a mastite subclínica fará com o que a vaca produza menos leite.
A outra maneira é totalmente técnica: realizar um exame CCS, um teste de Contagem de Células Somáticas, como o Somaticell CCS. Essas são células de defesa provenientes do sangue das vacas que vão direto para as mamas do animal. Quanto maior o teor de CS no rebanho, maior é a perda na produção de leite, o ideal é manter uma faixa entre 50 mil e 200 mil células somáticas. Os resultados informam sobre a mastite subclínica.
A mastite é uma uma doença que incide bastante sobre o rebanho. Entretanto, em cerca de 20 a 30% dos casos de infecções das glândulas mamárias, o próprio sistema imunológico dos animais age e combate a inflamação. Por isso, a adoção de práticas de ordenha de qualidade com profissionais capacitados, promoção de higiene ao gado, cuidados na rotina como alimentação correta e um ambiente livre de estresse são grandes aliados na hora de manter a sanidade do rebanho e evitar infecções. Apesar disso, nem sempre todos esses cuidados são o suficiente e, nesse momento, é preciso passar das medidas de prevenção para as medidas de tratamento.
Como visto, existem diversas causas e mais de uma manifestação da mastite bovina, por isso, existe mais de um antibiótico para tratar a doença. Assim como o tipo de mastite, é importante identificar aproximadamente o tempo em que a vaca ou o rebanho está infectado. Esse conhecimento incidirá diretamente na escolha do antibiótico adequado. Em caso de uma infecção mais desenvolvida, o remédio já pode ser outro. Por isso, é extremamente importante obter um diagnóstico seguro da mastite dos seus animais.
Ao perceber a queda na produção do leite ou diferenças na composição do mesmo, o produtor que zela por seus animais e pelo próprio negócio deve buscar por um diagnóstico de confiança para iniciar o tratamento do gado. Uma equipe capacitada, um bom veterinário e um resultado assertivo formam o combo que podem ajudar o produtor de leite a livrar as suas vacas da mastite.
Para isso, é necessário ser exigente na hora de contratar os próprios funcionários, o médico veterinário e também no momento de confiar o resultado do seu rebanho a uma empresa. Para quem deseja segurança nos resultados e parceria em busca do melhor para as vacas leiteiras, os testes de contagem de células somáticas e as soluções de diagnósticos da Somaticell são excelentes opções. A Somaticell é uma empresa que entrega segurança e garante um teste rápido com 97% de correlação do nível de células somáticas com a contagem eletrônica.
A empresa é especializada em qualidade de produtos lácteos e segurança alimentar. Com esse propósito, a Somaticell desenvolveu um teste que oferece a informação que o produtor de leite precisa saber para dar início ao tratamento de seus animais. E assim, administrar os antibióticos corretamente.
O teste ocorre de maneira que o leite, ao entrar em contato com o reagente do
teste Somaticell CCS, sofre alteração em sua composição, apresentando variação na sua viscosidade de acordo com o volume de células somáticas. Desse modo, quanto maior for a viscosidade do leite, maior é a contagem de células somáticas, e portanto, maior a probabilidade de infecção do gado por mastite bovina. O resultado é dado em milhares de células somáticas por mL de leite.
Após o diagnóstico acurado por meio de uma análise microbiológica, os resultados dão informações que permitem a escolha ideal do antibiótico, levando em consideração também aspectos como a idade das vacas, o estágio de lactação, o nível de estresse a que o rebanho está sendo submetido e a incidência do período climático sobre elas. Além desses aspectos, também é possível saber se existe alguma lesão nas vacas e outras causas indiretas que resultem na infecção. Com essas informações, é possível tomar medidas mais assertivas, principalmente na hora de escolher o antibiótico correto para ministrar.
Para isso, é importante reconhecer quais são os patógenos que estão causando a mastite, seja ela clínica ou subclínica. Dentre as principais bactérias causadoras da mastite estão as Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae e Escherichia coli. Aquelas transmitem-se por meio de contágio e esta última por meio do ambiente. Além das diferenças microbiológicas, o período de infecção influencia na escolha do antibiótico.
A recomendação veterinária é indispensável durante o tratamento da mastite, pois esse profissional indicará o melhor antibiótico para o diagnóstico encontrado na vaca.
Além da escolha mais assertiva do antibiótico, o veterinário também tem o conhecimento acerca da dose indicada para cada situação. A aplicação errada de um antibiótico ou da dose dele pode trazer ainda mais prejuízos.
Os resíduos de antibióticos são um desses prejuízos. A dosagem inadequada ou remédio incorreto incidem diretamente na qualidade do leite. Como resultado, é possível que haja uma acidificação no leite e alterações na composição do mesmo e, por consequência, em seus derivados - com ênfase na fermentação do queijo.
Por essa razão, a aplicação de um medicamento incorreto pode piorar a situação do gado. Além disso, pode fazer com que o produtor do ramo leiteiro perca dinheiro com descarte de leite com resíduos em concentrações superiores às permitidas na legislação. Desse modo, é importante ter o suporte de profissionais especializados.
A partir de um antibiograma, o profissional identifica e descarta os antibióticos não adequados para a situação. Isso ocorre pois fatores como fase de lactação, bactéria causadora e estágio de infecção são alguns dos aspectos que apenas pessoas com capacitação podem atrelar ao antibiótico correto.
Ao final dessa leitura, é possível compreender a importância de realizar o acompanhamento correto e supervisão do gado, bem como da operacionalização da rotina desses animais. A higiene e o cuidado com eles deve ser prioridade para evitar a necessidade de recorrer a antibióticos para lidar com a mastite e outras doenças infecciosas.
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