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Como escolher o antibiótico correto para o tratamento de mastite bovina?

Sem tempo para ler? Ouça a narração deste artigo em português:

Existe mais de um causador de mastite, assim como mais de uma maneira de identificá-la

A mastite é a principal doença que afeta a qualidade e produção do leite bovino. E por essa razão é preciso estar atento a ela, principalmente porque podem existir sintomas claros da doença, como também uma manifestação mais silenciosa dela. 


Existe mais de um causador da doença, assim como mais de uma maneira de identificá-la. Saber identificar os causadores e também como descobrir se suas vacas leiteiras estão sofrendo com a mastite é fundamental para garantir uma produção de qualidade por meio do rápido tratamento de mastite bovina.


Esses fatores ajudarão no combate à mastite bovina e, com o diagnóstico correto, é possível escolher o antibiótico mais adequado para a melhora do rebanho. Algo que, consequentemente, melhora a qualidade do produto final. A escolha do antibiótico deve ser feita de maneira acurada e assertiva, pensando nas consequências do mesmo para o leite a partir de seus resíduos.


Para ajudar na escolha do antibiótico mais assertivo para o seu gado, esse artigo mostrará alguns aspectos da mastite, das células somáticas e dos fatores que afetam a escolha do remédio. Por isso, se você quer o melhor para o seu gado e deseja saber como escolher o antibiótico correto para o tratamento da doença que mais afeta a produção leiteira, não perca essa leitura!

  • Impactos da mastite bovina no leite e derivados
  • Quais os causadores da mastite?
  • Tipos de mastites e os seus sintomas: fatores a se levar em conta na escolha do antibiótico

Impactos da mastite bovina no leite e derivados

No âmbito da produção de leite, em termos quantitativos, a mastite, ou mamite, afeta os alvéolos onde o leite é feito. Isso ocorre a partir da fixação de algum agente patógeno que diminui a captação dos nutrientes do sangue. Esse fator atrapalha a conversão desses nutrientes em leite, o que por consequência diminui a quantidade de leite produzida.


No aspecto qualitativo do líquido, o principal aspecto que a mastite afeta é o teor da proteína. Isso ocorre pois as células somáticas – que são glóbulos brancos – fagocitam as bactérias por meio de enzimas, em sua maioria proteases, que também acabam por degradar as proteínas do leite. As proteases em contato com as bactérias incidem diretamente sobre o amargor do leite e irão alterar a composição de iogurtes e queijos, o período de validade, composição do leite, entre outros aspectos.



Esses fatores não afetam somente a qualidade do leite, mas também de seus derivados. O amargor dos queijos é um traço diretamente afetado pelo teor de proteases no leite e isso pode acarretar prejuízos não apenas à indústria leiteira, mas também à queijeira.

Quais os causadores da mastite?

A mastite é uma inflamação que acomete as glândulas mamárias das vacas. Essa é uma das principais doenças do gado leiteiro e existe mais de uma maneira dessa doença acometer os animais. 


O contágio bacteriano representa cerca de 90% dos casos de mastite, podendo ocorrer entre as camas e espaços compartilhados pelos animais, pelo contato com as fezes, insetos voadores que transmitem as bactérias e, ainda, pela utilização dos mesmos equipamentos, sem esterilização, entre as vacas na ordenha. Também é possível que após uma lesão no úbere, seja ela térmica, física, química ou mecânica, a vaca desencadeie uma mastite. Por último, mas não menos importante, o estresse no gado também pode causar mastite.


Ao descobrir as causas dessa doença que acomete o rebanho leiteiro, entende-se a importância de higienizar os equipamentos e ambientes onde ficam os animais. Mais do que isso, faz-se imprescindível o acompanhamento das vacas durante as ordenhas e a condução de uma rotina que não seja estressante.



Essas medidas, atreladas a uma mão de obra qualificada para cuidar do seu rebanho, diminuem a probabilidade da mastite acometer o seu gado. Desse modo, em vez de lidar com o tratamento e combate à doença, o seu investimento será baseado em atitudes preventivas, menos custosas tanto no quesito de sanidade dos seus animais, quanto no âmbito financeiro.

Tipos de mastites e os seus sintomas: fatores a se levar em conta na escolha do antibiótico para o tratamento de mastite bovina

O diagnóstico adequado da mastite bovina é um dos principais fatores para ofertar um tratamento mais assertivo com antibióticos. Além de ter diversas causas, também existe mais de um tipo de mastite, diversos sintomas e, inclusive, a falta deles. Identificar o agente causador da mastite é o primeiro passo para escolher corretamente o remédio para o seu gado. Confira abaixo as duas possibilidades de mastite bovina:


Mastite clínica

Essa mastite apresenta sintomas, o que torna mais fácil identificá-la. Além de as mamas apresentarem vermelhidão e/ou sensibilidade ao toque, também é possível verificar sintomas como mudanças no aspecto do leite, tais como mucosidade, pus e até a presença de sangue. Além disso, diminuição na produção de leite, mudanças de comportamento do animal, perda de apetite e febre são alguns indicadores da doença. O leite coletado e identificado com mastite clínica deve ser descartado.


Mastite subclínica

Essa mastite não apresenta sintomas. Não há mudança na composição do leite e, tampouco, sintomas físicos no animal. Por isso, para identificar a mastite subclínica, existem duas maneiras. Uma delas é ter um olhar acurado sobre a quantidade de leite ofertado pelo animal, pois a mastite subclínica fará com o que a vaca produza menos leite. 



A outra maneira é totalmente técnica: realizar um exame CCS, um teste de Contagem de Células Somáticas, como o Somaticell CCS. Essas são células de defesa provenientes do sangue das vacas que vão direto para as mamas do animal. Quanto maior o teor de CS no rebanho, maior é a perda na produção de leite, o ideal é manter uma faixa entre 50 mil e 200 mil células somáticas. Os resultados informam sobre a mastite subclínica.

Diagnóstico acurado como principal aliado antes da inserção do antibiótico

A mastite é uma uma doença que incide bastante sobre o rebanho. Entretanto, em cerca de 20 a 30% dos casos de infecções das glândulas mamárias, o próprio sistema imunológico dos animais age e combate a inflamação. Por isso, a adoção de práticas de ordenha de qualidade com profissionais capacitados, promoção de higiene ao gado, cuidados na rotina como alimentação correta e um ambiente livre de estresse são grandes aliados na hora de manter a sanidade do rebanho e evitar infecções. Apesar disso, nem sempre todos esses cuidados são o suficiente e, nesse momento, é preciso passar das medidas de prevenção para as medidas de tratamento. 


Como visto, existem diversas causas e mais de uma manifestação da mastite bovina, por isso, existe mais de um antibiótico para tratar a doença. Assim como o tipo de mastite, é importante identificar aproximadamente o tempo em que a vaca ou o rebanho está infectado. Esse conhecimento incidirá diretamente na escolha do antibiótico adequado. Em caso de uma infecção mais desenvolvida, o remédio já pode ser outro. Por isso, é extremamente importante obter um diagnóstico seguro da mastite dos seus animais. 

Como obter um diagnóstico seguro?

Como escolher o antibiótico correto para o tratamento de mastite bovina?

Ao perceber a queda na produção do leite ou diferenças na composição do mesmo, o produtor que zela por seus animais e pelo próprio negócio deve buscar por um diagnóstico de confiança para iniciar o tratamento do gado. Uma equipe capacitada, um bom veterinário e um resultado assertivo formam o combo que podem ajudar o produtor de leite a livrar as suas vacas da mastite.


Para isso, é necessário ser exigente na hora de contratar os próprios funcionários, o médico veterinário e também no momento de confiar o resultado do seu rebanho a uma empresa. Para quem deseja segurança nos resultados e parceria em busca do melhor para as vacas leiteiras, os testes de contagem de células somáticas e as soluções de diagnósticos da Somaticell são excelentes opções. A Somaticell é uma empresa que entrega segurança e garante um teste rápido com 97% de correlação do nível de células somáticas com a contagem eletrônica.


A empresa é especializada em qualidade de produtos lácteos e segurança alimentar. Com esse propósito, a Somaticell desenvolveu um teste que oferece a informação que o produtor de leite precisa saber para dar início ao tratamento de seus animais. E assim, administrar os antibióticos corretamente.


O teste ocorre de maneira que o leite, ao entrar em contato com o reagente do teste Somaticell CCS, sofre alteração em sua composição, apresentando variação na sua viscosidade de acordo com o volume de células somáticas. Desse modo, quanto maior for a viscosidade do leite, maior é a contagem de células somáticas, e portanto, maior a probabilidade de infecção do gado por mastite bovina. O resultado é dado em milhares de células somáticas por mL de leite.

Após o diagnóstico acurado por meio de uma análise microbiológica, os resultados dão informações que permitem a escolha ideal do antibiótico, levando em consideração também aspectos como a idade das vacas, o estágio de lactação, o nível de estresse a que o rebanho está sendo submetido e a incidência do período climático sobre elas. Além desses aspectos, também é possível saber se existe alguma lesão nas vacas e outras causas indiretas que resultem na infecção. Com essas informações, é possível tomar medidas mais assertivas, principalmente na hora de escolher o antibiótico correto para ministrar. 


Para isso, é importante reconhecer quais são os patógenos que estão causando a mastite, seja ela clínica ou subclínica. Dentre as principais bactérias causadoras da mastite estão as Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae e Escherichia coli. Aquelas transmitem-se por meio de contágio e esta última por meio do ambiente. Além das diferenças microbiológicas, o período de infecção influencia na escolha do antibiótico. 


A recomendação veterinária é indispensável durante o tratamento da mastite, pois esse profissional indicará o melhor antibiótico para o diagnóstico encontrado na vaca. 

Quais os prejuízos trazidos pela escolha inadequada de antibióticos para o tratamento de mastite bovina?

Além da escolha mais assertiva do antibiótico, o veterinário também tem o conhecimento acerca da dose indicada para cada situação. A aplicação errada de um antibiótico ou da dose dele pode trazer ainda mais prejuízos. 


Os resíduos de antibióticos são um desses prejuízos. A dosagem inadequada ou remédio incorreto incidem diretamente na qualidade do leite. Como resultado, é possível que haja uma acidificação no leite e alterações na composição do mesmo e, por consequência, em seus derivados - com ênfase na fermentação do queijo.


Por essa razão, a aplicação de um medicamento incorreto pode piorar a situação do gado. Além disso, pode fazer com que o produtor do ramo leiteiro perca dinheiro com descarte de leite com resíduos em concentrações superiores às permitidas na legislação. Desse modo, é importante ter o suporte de profissionais especializados. 


A partir de um antibiograma, o profissional identifica e descarta os antibióticos não adequados para a situação. Isso ocorre pois fatores como fase de lactação, bactéria causadora e estágio de infecção são alguns dos aspectos que apenas pessoas com capacitação podem atrelar ao antibiótico correto. 


Ao final dessa leitura, é possível compreender a importância de realizar o acompanhamento correto e supervisão do gado, bem como da operacionalização da rotina desses animais. A higiene e o cuidado com eles deve ser prioridade para evitar a necessidade de recorrer a antibióticos para lidar com a mastite e outras doenças infecciosas. 


Quer saber como melhorar ainda mais os procedimentos de controle da mastite bovina de seus rebanhos? Podemos te ajudar!


Com nossas soluções de diagnóstico de mastite bovina, sua cadeia produtiva de leite nunca mais será a mesma. Para saber mais informações sobre nossos serviços, entre em contato com a gente e fale com um de nossos especialistas!

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